Revisitar a história de uma cidade é um exercício de respeito às mulheres e aos homens que contribuíram com a sua construção. Rondonópolis, desde a sua formação como “Povoado do Rio Vermelho” sempre contou com pessoas que amaram essa terra e aqui fincaram suas raízes formando essa cidade maravilhosa que atrai migrantes e imigrantes de todas as regiões. Uma mistura de povos e de etnias, de traços culturais que se mesclam numa sinfonia que encanta e que acolhe a todos.
Contudo, muitas pessoas pouco conhecem sobre a história de Rondonópolis; daí a importância de divulgar os lugares de memória que nos ajudam a melhor entender e a amar nossa cidade.
Para Pierre Nora, “os lugares de memória são lugares materiais onde a memória social se ancora e pode ser apreendida pelos sentidos; são lugares funcionais porque têm a função de alicerçar memórias coletivas e são lugares simbólicos onde essa memória coletiva se expressa e se revela”.
Em Rondonópolis temos o Casario que nos remete ao início do povoamento; o Museu Rosa Bororo instalado no prédio da primeira prefeitura (1954); a Igreja Matriz em estilo alemão que desde a década de 1960 embeleza o centro da cidade; a Praça Brasil com o coreto que abriga memórias e luta pela sua preservação; a quadra da Escola EEMOP que apresenta traços arquitetônicos peculiares; enfim, lugares que revelam os sonhos das pessoas em diferentes etapas da história da cidade.
Núcleo de Documentação Histórica Otávio Canavarros – UFR
Para além desses e de tantos outros lugares de memória, Rondonópolis conta com rico acervo histórico no NDHOC – Núcleo de Documentação Histórica Otávio Canavarros, na Universidade Federal de Rondonópolis.
Conta também com o Museu Rosa Bororo que possui rica documentação e memória cultural sobre a história de Rondonópolis, incluindo fotografias, acervo artístico e cultural desde a época da emancipação do município.
Temos também salas de memória na Diocese de Rondonópolis Guiratinga, na Paróquia Bom Pastor e em outros espaços.
De modo particular, a Sala de memória da Diocese nos revela traços importantes da participação da Igreja Católica no processo de crescimento de Rondonópolis, tais como a luta dos bispos pela criação de escolas; pela preservação do meio ambiente; pela construção da Santa Casa de Misericórdia; pela criação do Centro Pedagógico de Rondonópolis, hoje a Universidade Federal de Rondonópolis; pelo respeito aos povos indígenas, além da criação de entidades, pastorais e movimentos que atuam na defesa da vida e de uma sociedade mais fraterna.
De modo particular, a Sala de memória da Diocese nos revela traços importantes da participação da Igreja Católica no processo de crescimento de Rondonópolis, tais como a luta dos bispos pela criação de escolas; pela preservação do meio ambiente; pela construção da Santa Casa de Misericórdia; pela criação do Centro Pedagógico de Rondonópolis, hoje a Universidade Federal de Rondonópolis; pelo respeito aos povos indígenas, além da criação de entidades, pastorais e movimentos que atuam na defesa da vida e de uma sociedade mais fraterna.
Museu Rosa Bororo
Nesses setenta e um anos de emancipação política temos muito a agradecer a todos que dedicaram suas vidas para que tivéssemos hoje essa cidade próspera que nos acolhe e que habita em cada um de nós. Nessa perspectiva, preservar a história e ressignificar os traços que permanecem em nossas memórias é uma forma de nos percebermos membros de uma comunidade na qual todos são igualmente importantes na tessitura de uma sociedade mais justa e mais solidária.
Parabéns Rondonópolis!!!
Fonte: A Tribuna MT
Crédito da Foto: Sala de Memória – Diocese de Rondonópolis Guiratinga