O projeto social Centro Profissionalizante de Ressocialização do Maior Acolhido (CEPROMA) está buscando parcerias com empresários que possam ajudar na oferta de vagas de emprego para pessoas em situação de vulnerabilidade social. Criada há pouco mais de dois anos, a entidade filantrópica tem contribuído na inclusão social e recuperação de pessoas com dependência de substâncias químicas.
Com mais de 60 acolhidos, o CEPROMA possui duas unidades em funcionamento, sendo uma na região central de Cuiabá e outra em Santo Antônio do Leverger. Ofertando todo auxílio necessário para uma mudança de vida desse grupo, o projeto busca agora expandir esse suporte com a reinserção no mercado de trabalho. O empresário Domingos Kennedy, que há quase 40 anos atua na Capital, é um dos que demonstraram interesse em formalizar a parceria.
“Tive a oportunidade de conhecer esse projeto que tem transformado vidas e vamos, da forma que for possível, dar nossa contribuição. Cuiabá é uma terra de oportunidades e eu sou uma prova disso. Aqui pude trabalhar, crescer, constituir família e mudar minha vida. Então, é justo dar essa retribuição para a terra e a população que me acolheu. Vamos trabalhar juntos para que esse projeto cresça ainda mais”, destaca.
Com atuação marcante no Distrito Industrial de Cuiabá, o empresário quer abrir as portas para que outros também se sintam incentivados a apadrinhar a iniciativa social. “O Distrito já cumpre um importante papel na economia e na vida de milhares de trabalhadores. Mas acredito que esse grande polo pode estender esse papel e alcançar essas pessoas que vivem à margem da sociedade e buscam essa oportunidade de dar sequência nessa transformação de vida”.
O projeto social CEPROMA está dividido em três fases. Na primeira, é oferecido serviços básicos como refeições, banhos, distribuição de roupas e cultos. As pessoas que aceitam o acolhimento passam 30 dias na base para verificação da saúde, documentação e jurídico. Na segunda, inicia-se o tratamento para deixar o vício com uma rotina devocional, laborterapia, discipulado, aulas ocupacionais, academia, lazer, e estudo via Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Já a terceira fase corresponde ao processo de ressocialização. Nesta etapa, os assistidos recebem formação profissionalizante, por meio de parcerias, encaminhamento ao mercado de trabalho e finalização do discipulado. Neste momento, eles também deixam de apenas receber visitas mensais de seus familiares e passam a poder ir em suas casas.
Fonte: Gazeta Digital
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