Após receber reclamações de moradores do Residencial Celina Bezerra, que estranharam que os boletos para pagamento do condomínio foram emitidos em nome de pessoa física, o Observatório Social de Rondonópolis (OSR) encaminhou um pedido de averiguação da situação ao Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT).
Em ofício, o OSR apontou que foi verificado que a taxa de condomínio do residencial está sendo depositada em nome de pessoa física e que não teria encontrado vínculos administrativos dessa pessoa com a empresa contratada para gerir o condomínio.
“Foram enviados a todos os condôminos boletos com datas previstas para pagamento da cota condominial pelos próximos três meses no valor de R$ 59,00 cada, tendo uma pessoa física como beneficiário dos valores. Essa situação causa estranheza já que existe uma empresa contratada para a gestão do condomínio”, explicou a coordenadora do OSR, Tuliane Bessa.
O Observatório acrescentou que, em maio de 2024, a Secretaria Municipal de Habitação e Urbanismo contratou uma empresa – contrato 317/2024 – pelo valor de R$ 398.705,25 para prestar serviço de Plano de Formação, Assessoria, Consultoria, Organização, Gestão Patrimonial e Condominial no Residencial Celina Bezerra e que não encontrou vínculo administrativo definido desta com a pessoa física beneficiária da taxa condominial cobrada dos moradores.
Diante dessa situação, o Observatório Social quer que o MPMT faça uma apuração dos elementos trazidos e caso comprove que alguma irregularidade esteja sendo cometida, adote as medidas necessárias.
Fonte: A Tribuna MT
Crédito da Foto: Arquivo
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