Parceria entre empresa e ONG amplia monitoramento da qualidade da água em comunidades do Pantanal

Entre as principais medidas, está o monitoramento da qualidade das águas, além da viabilização de estratégias para assistir com água potável e saneamento básico o público assistido

Criado em 2023 pelo SOS Pantanal, o projeto Águas Que Falam teve início com o desenvolvimento de pesquisas acerca do impacto da qualidade dos recursos hídricos para o dia a dia de populações que vivem no Pantanal e em municípios do entorno do bioma.

Ampliada, a iniciativa promete agora impactar positivamente o cotidiano de 12 comunidades vulneráveis, graças ao apoio da Everest, empresa com mais de 50 anos de tradição, que é referência no mercado brasileiro em purificadores de água e líder em máquinas de gelo.

 

Com o aporte de recursos da Everest para potencializar as ações realizadas pelo SOS Pantanal, o projeto Águas que Falam se volta agora para iniciativas de conservação da Bacia do Alto Paraguai e de auxílio a comunidades vulneráveis do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, muitas delas gravemente afetadas pelas queimadas e secas registradas em 2024.

 

Entre as principais medidas, está o monitoramento da qualidade das águas, além da viabilização de estratégias para assistir com água potável e saneamento básico o público assistido. A parceria com a Everest possibilitará agora um aumento do escopo de trabalho do SOS Pantanal, beneficiando quase 1 mil pessoas até 2026.

 

“O projeto Águas Que Falam, que começou pequeno como uma investigação da qualidade da água em alguns rios do Pantanal, ganha agora muita força, graças ao apoio da Everest. Com essa oportuna parceria e a experiência da empresa, além de expandir o trabalho para 12 comunidades, levaremos a essa população soluções de potabilização de água, e vamos trabalhar também para ofertar soluções de saneamento básico para essas famílias”, comemora Gustavo Figueirôa, Diretor de Comunicação e Engajamento do SOS Pantanal.

 

A nova etapa do projeto também contempla a realização de workshops e palestras para profissionais da educação e da saúde da região. Além disso, serão promovidas ações educativas para alunos da rede pública de ensino, incluindo a produção e circulação de um livro infantil e cartilhas. Somados, esses esforços possuem o intuito de capacitar a população sobre a conservação das fontes de água doce contribuído para a saúde dos habitantes. Estima-se que, até o fim de 2026, o projeto envolva 1,2 mil pessoas em sessões de educação ambiental e oficinas e aumente em 300% o engajamento e a participação das populações locais nos eventos e campanhas organizadas.

 

“A parceria com o SOS Pantanal reflete a essência da Everest. Este projeto incrível visa a conservação do bioma, das fontes de água e do modo de vida das populações locais. Acreditamos que é por meio desse movimento que conseguimos gerar consciência e engajamento social, promovendo a preservação e a restauração desse bioma brasileiro tão rico em biodiversidade. A relação entre o Pantanal e a água é central, também, para a Everest. Sem o equilíbrio de biomas como o Pantanal, não há água, não há vida, não há Everest. É com orgulho que vemos esse projeto expandir em múltiplas frentes com nossa parceria, alcançando cada vez mais impacto e incentivando políticas públicas”, defende Carlos Alexandre Rangel Guimarães, Diretor Executivo da Everest.

 

Frico Guimarães

aguas que falam fara kalimam

 Atriz Rafa Kalimann

A atriz e apresentadora Rafa Kalimann aproximou a empresa do SOS Pantanal, graças a sua estreita relação com o instituto, sua colaboração em campanhas e sua atuação como Madrinha do programa Brigadas Pantaneiras. Para coroar a nova fase do projeto Águas Que Falam, a influenciadora voltará em breve ao Pantanal.

 

“Entre os dias 1º e 4 de novembro, nossa equipe vai rodar o Pantanal Norte e visitar comunidades em uma expedição que também vai reunir a Rafa e o pessoal da Everest para mostrarmos o trabalho que pretendemos fazer nessa etapa mais abrangente e efetiva do projeto Águas Que Falam”, antecipa Figueirôa.

 

Mapeamento e metodologia
O novo plano de ação do projeto Águas Que Falam envolve atividades em 10 pontos de monitoramento em comunidades distintas, sendo seis delas no Mato Grosso do Sul – duas em Aquidauana, duas em Corumbá, uma em Bonito e outra em Miranda –, enquanto no Mato Grosso quatro pontos serão distribuídos em três cidades: dois em Poconé e outros dois localizados na Chapada dos Guimarães.

 

As comunidades foram selecionadas, inicialmente, por critérios socioambientais e econômicos, como o pouco acesso à água potável, a escassez de saneamento básico, a vulnerabilidade diante dos impactos das queimadas e da seca, e a exposição a danos causados por elementos como a mineração, o desmatamento, a agropecuária industrial, entre outros problemas. As populações beneficiadas pelo projeto Águas Que Falam também foram escolhidas por possuírem estreita ligação de seus modos de vida com os rios, sobretudo em função da atividade da pesca de subsistência, do ecoturismo e, em muitos casos, da captação da água dos rios para consumo humano.

 

Medição da qualidade das águas
O monitoramento das águas realizado pelas equipes do SOS Pantanal também se amplia com a parceria da Everest. Até dezembro de 2026, haverá um aumento no número de coletas anuais para a análise de qualidade das águas, saindo da média atual de 70 para 120 coletas.

 

Após a captação das águas, as amostras passam por 16 parâmetros do Índice de Qualidade da Água*, são eles: temperatura da água; temperatura do ambiente; turbidez; presença de espumas; lixo flutuante; odor; material sedimentável; presença de peixes, larvas e vermes vermelhos; larvas e vermes escuros e transparentes; coliformes totais e fecais (termotolerantes); oxigênio dissolvido (OD); demanda bioquímica de oxigênio (DBO); potencial hidrogeniônico (pH); fosfato (PO₄ ³⁻) e nitrato (NO₃⁻). A totalização dos indicadores medidos resulta na classificação da qualidade da água, em uma escala que varia entre: ótima, boa, regular, ruim e péssima (*Fundação SOS Mata Atlântica, 2024).

 

Pacto global da ONU
O projeto Águas Que Falam está alinhado com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), pacto global defendido pela ONU, correspondendo a cinco deles: promoção de saúde e bem-estar para todos em todas as idades; disponibilização e gestão sustentável da água e saneamento para todas e todos; tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis; adoção de medidas urgentes para combater as alterações climáticas e os seus impactos; proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres; gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade.

Sobre o SOS Pantanal


Fundado em 2009, o SOS Pantanal é uma instituição de advocacy, sem fins lucrativos, que promove a conservação e o desenvolvimento sustentável do Pantanal por meio da gestão do conhecimento e a disseminação de informações do bioma para governantes, formadores de opinião, grandes empreendedores, fazendeiros e pequenos proprietários de terras da região, assim como para a população em geral. Ao longo das últimas duas décadas, o Instituto SOS Pantanal também impacta diretamente o ecoturismo ao promover iniciativas de preservação ambiental e desenvolvimento sustentável. Por meio de incentivos à profissionalização, aliado a uma fiscalização mais efetiva e o consenso de boas práticas conjuntas entre os setores privado, público e terceiro setor, o SOS Pantanal tem contribuído para que o ecoturismo cada vez mais se apresente como um dos pilares do desenvolvimento sustentável do Pantanal.

 

Sobre a Everest
Sinônimo de tradição, qualidade, referência na fabricação de Purificadores de Água, e liderança de mercado em Máquinas de Gelo, a Everest, há mais de 50 anos traz consigo uma trajetória marcada pelo crescimento e evolução constantes, fortalecendo sua marca, diversificando e expandindo sua linha de produtos em diversos países da América Latina. Operando em parceria com mais de 500 Revendedores e Assistência Técnica ativos por todas as regiões do Brasil, a Everest conta com expressivo número de mais de 3 milhões de aparelhos vendidos, estando presente nos mais diversos ambientes domésticos e comerciais do país. A empresa fechou o ano de 2023, em toda linha de produtos (purificadores, máquinas de gelo, refil e peças de manutenção), com uma produção 18,5% maior que em 2022. Atualmente, a Everest é movida por mais de 400 pessoas que trabalham diariamente focadas em promover aos consumidores qualidade de vida e a melhor experiência do que há de mais simples e essencial para a vida: a água. A companhia se destaca como um fornecedor B2B confiável, que mantém compromisso com valores que fazem da qualidade a essência da marca: transparência, integridade, foco no cliente, inovação, transformação, tecnologias sustentáveis, confiabilidade e lealdade, reputação, transparência e credibilidade.



Fonte: Gazeta Digital
Crédito da Foto: Frico Guimarães