Exército israelense se prepara para ataques no Irã, Líbano e Gaza

Já em Gaza, o exército israelense planeja movimentações especialmente ao redor do Corredor de Netzarim, conforme a guerra se aproxima de seu primeiro aniversário

O exército israelense está se preparando para ataques em larga escala em múltiplas frentes, de acordo com a emissora pública israelense Kan, citando as Forças Armadas de Israel (IDF).

 

As forças armadas pretendem realizar um grande ataque no Irã em resposta ao lançamento de mísseis contra Israel, que foi uma retaliação pelo assassinato de altos funcionários iranianos, libaneses e palestinos. As autoridades israelenses esperam que seus aliados ocidentais participem da ofensiva.

 

Já em Gaza, o exército israelense planeja movimentações especialmente ao redor do Corredor de Netzarim, conforme a guerra se aproxima de seu primeiro aniversário.

 

 

As operações no Líbano "ocorrerão sempre que necessário"e o que o exército descreveu como uma operação "limitada" no sul do Líbano está prestes a se expandir.

 

Ainda na eminência dos ataques, o ministro do Petróleo do Irã, Mohsen Paknejad, disse não estar preocupado com a escalada de tensões na região, em visita à cidade de Assaluyeh, segundo a agência de notícias Shana.

 

"Não estou preocupado com as crises que os inimigos da revolução estão criando, e esta viagem é considerada uma viagem de trabalho normal", ele afirmou. Essa declaração aconteceu antes das informações de preparação de ataques disponibilizadas pela emissora israelense, Kan.

 

O aumento das movimentações, acontece após o ataque israelense contra um campo de refugiados no norte do Líbano que matou um dirigente do Hamas, Saeed Atallah Ali, e sua família, de acordo com o grupo palestino na manhã deste sábado, 5.

 

O incidente, ocorreu nas primeiras horas da manhã e aconteceu um dia após outro ataque aéreo israelense que danificou uma importante estrada que liga o Líbano e a Síria. Na terça-feira, Israel iniciou uma incursão terrestre no Líbano como parte de sua campanha contra o Hezbollah.



Fonte: Estadão
Crédito da Foto: Reprodução/Facebook