Agentes da Polícia Federal (PF) realizaram busca e apreensão no gabinete do vereador de Cuiabá, durante a segunda fase da Operação Ragnatela, denominada "Pubblicare" deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO-MT).
Na ocasião, também foi entregue à presidência da Câmara o comunicado de prisão do parlamentar, que também concorre no pleito deste ano, buscando à reeleição.
O Vereador já havia sido alvo da primeira fase por suspeita de receber vantagens para conseguir liberação e licenças em casas de show em eventos promovido por uma facção criminosa.
Segundo as investigações da PF, o Vereador, é ligado aos ex-servidores R.L, o empresário e dono do Dallas Bar, e o promotor de eventos E. J.X.P. Esses dois últimos estavam lotados no gabinete do vereador, e tentava influência em liberação de licenças junto a Secretaria Municipal de Ordem Pública e Defesa Civil de Cuiabá (Sorp).
A FICCO identificou que os criminosos contavam com o apoio de agentes públicos, responsáveis pela fiscalização e concessão de licenças para a realização dos shows, sem a documentação necessária.
Comissão de Ética
Logo após a confirmação da prisão, vereadores da oposição cobraram a Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá, que ainda não deu encaminhamento ao pedido de Comissão Processante contra o parlamentar.
“Nos reunimos hoje na Câmara de Vereadores para manifestar o nosso descontentamento com a atuação da Comissão de Ética e a nossa discordância, do procedimento adotado, a nossa cobrança e a nossa parte foi feita desde o princípio”, declarou a parlamentar Maysa Leão.
Estavam presentes os parlamentares Maysa Leão (Republicanos), Sargento Joelson (PSB), Michely Alencar (União Brasil), Demilson Nogueira (PP), Dilemário Alencar (União-Brasil), Dr. Luiz Fernando (União Brasil) e Rogério Varanda (PSDB).
Fonte: Gazeta Digital
Crédito da Foto: Chico Ferreira