Aposentadoria: Desembargador Paulo da Cunha se despede do Tribunal de Justiça

Neste dia 31, Paulo da Cunha completa 75 anos, idade máxima para exercer o cargo

O desembargador Paulo da Cunha presidiu sua última sessão de julgamento na Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). O magistrado se aposenta nesta sexta-feira (30 de agosto). No dia 31, ele completa 75 anos, idade máxima para exercer o cargo. Ele atuou por 22 anos na Segunda Instância.

Após a sessão, na tarde desta terça-feira (27), o desembargador Marcos Machado convocou uma ‘sessão administrativa de despedida’ para homenagear o colega, com a presença de familiares, desembargadores, assessores de gabinete e demais servidores.

Em seu pronunciamento, após ouvir os colegas que, emocionados, falaram sobre a falta que vão sentir de sua presença no Tribunal, Paulo da Cunha agradeceu à sua assessoria, “os de ontem e de hoje que, quando manifestava minhas angústias e aflições e na troca de ideias, chegavam a um denominador comum.”

Os agradecimentos também foram para os advogados, aos demais servidores e sua família. A esposa Marinete, filhos e netos estavam presentes no Plenário, inclusive o neto Antônio, que já avisou ao avô que será desembargador e trabalhará no Tribunal do Júri.

Trajetória
Nascido no dia 31 de agosto de 1949, em Mendonça (SP), Paulo da Cunha é filho de Álvaro da Cunha e Idalina Tagliate da Cunha. Casado com a senhora Marinete Araújo Carvalho da Cunha, pai de três filhos e avô de sete netos.

Paulo da Cunha formou-se em Direito em 1974, pelas Faculdades Metropolitanas Unidas de São Paulo (FMU) e seguiu, em 1975, para a cidade de Cáceres, para advogar. Em 1979, prestou concurso para o Ministério Público Estadual (MPE-MT), sendo empossado no ano de 1980 e nomeado como promotor de Justiça na Comarca de Barra do Bugres. Em 1990, ascendeu ao cargo de procurador de Justiça, por merecimento.

Com o falecimento do desembargador Athaide Monteiro da Silva, em 13 de fevereiro de 2002, Paulo da Cunha passou a integrar o Tribunal de Justiça como desembargador, em vaga destinada ao MP pelo Quinto Constitucional.

No biênio 2009/2011, foi vice-presidente do TJMT. De 2011 a 2013, foi diretor da Escola Superior da Magistratura do Estado de Mato Grosso (Esmagis-MT) e, entre 2015 a 2016, presidiu a Corte estadual. Atua na Segunda Câmara Criminal, desde fevereiro de 2004. Foi membro efetivo da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (CEJA) por seis anos.



Fonte: A Tribuna MT
Crédito da Foto: Arquivo