Servidores públicos do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) e da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) realizaram um protesto na manhã desta segunda-feira (3), em frente à UFMT, em Cuiabá. O ato faz parte de diversas mobilizações pelo país e reforça a greve na educação em reivindicação por reajuste salarial.
No dia 27 de maio foi realizado o último encontro do comando de greve. O Executivo assinou acordo com a Proifes-Federação para encerrar a paralisação.
A recomposição dos orçamentos dos institutos federais também é importante. “Hoje temos 570 unidades paralisadas" disse Ivo da Silva, coordenador do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação de Mato Grosso (SINASEFE-MT).
"Esperamos que o governo atenda dentro dos vários pontos, dois dos mais importantes que é a recomposição salarial e a restruturação da carreira dos servidores”.
Ivo diz que as positividades são grandes para que as negociações sejam resolvidas. “A nossa expectativa e esperança é de que a mesa de negociação resolva com os docentes hoje e ainda essa semana abra a mesa de negociação com os técnicos administrativos.”
Os principais pontos da última contraproposta apresentada pelos docentes, especificamente, são: com relação ao reajuste salarial, recomposição de 3,69% em agosto de 2024, 9% em janeiro de 2025 e 5,16% em maio de 2026, além de reajuste linear, sem alteração dos "steps". Porém, não houve acordo.
Conforme apurado, a Adufmat-Ssind iniciou no dia 20 de maio a paralisação, o Sinasefe/MT em diferentes datas do mês de abril e Sintuf/MT está em greve desde 14 de março.
Fonte: Gazeta Digital