Família da advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, 48, assassinada pelo ex-policial militar Almir Monteiro dos Rei, 49, cobrou que o processo movido contra o feminicida tramite de forma rápida na Justiça.
A manifestação ocorreu após o laudo médico apontar que o ex-militar teve ciência do crime que cometeu, mesmo ele alegando sofrer transtorno psiquiátrico. A ação penal sobre o caso foi suspensa em 2023, diante de um pedido da Defensoria Pública para que exame de insanidade mental fosse realizado.
“Sobre as recentes notícias referentes ao desdobramento do caso, mesmo que a ação esteja tramitando em sigilo judicial, a família reitera a sua confiança incondicional na Justiça e espera que o processo termine de forma célere e com um resultado condizente com a gravidade do caso, para servir de exemplo a todos e para que fatos dessa natureza não voltem a se repetir na sociedade”, disse nota divulgada pela família.
Conforme noticiou o Jornal A Gazeta, com a conclusão do laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica do Estado (Politec) o processo será retomado na 12ª Vara Criminal da Capital.
Após manifestação do Ministério Público e defesa nos autos, o próximo passo da ação penal é a audiência de instrução e julgamento, onde serão ouvidas as testemunhas arroladas pelo MP e pela defesa do acusado, que está sob responsabilidade da Defensoria Pública, autora do pedido de exame.
Após a fase dos depoimentos, o juiz titular, Wladymir Perri, irá decidir se o acusado deve ser levado a júri. Diante dos desdobramentos, a família também agradeceu as mensagens de apoio. “A família de Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni vem a público agradecer as inúmeras mensagens e manifestações de apoio e solidariedade que têm recebido desde a tragédia ocorrida em agosto”, disse.
Fonte: Gazeta Digital