Chuva forte atingiu 17 bairros de Cáceres; aponta relatório da Defesa Civil

A Escola Técnica Estadual Professor Adriano Silva foi o ponto definido para o acolhimento dos desabrigados e ponto de coleta e recebimento de doações, além de triagem e cadastramento para a retirada dos donativos

Relatório técnico divulgado pela Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil de Cáceres detalhou a situação enfrentada pelo município desde a noite o último sábado (10), quando as fortes chuvas e alagamentos atingiram cerca de 7 mil famílias, deixando 10 famílias desabrigadas e danificando cerca de 100 unidades habitacionais.

 

Conforme o documento, ainda no decorrer da noite foram executadas missões de busca, salvamento e resgate das pessoas, impossibilitadas de sair de suas residências. A Defesa Civil Municipal e estruturas do Executivo monitoraram o nível das águas. Já os órgãos de saúde ficaram de sobreaviso com estrutura da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e ainda se deslocaram ao ponto de apoio com equipe de suporte de saúde e veículo de ambulância.

 

A Escola Técnica Estadual Professor Adriano Silva foi o ponto definido para o acolhimento dos desabrigados e ponto de coleta e recebimento de doações, além de triagem e cadastramento para a retirada dos donativos.

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Após reunião, a equipe da Defesa Civil e outras entidades deslocaram equipes com veículos e embarcações para prestar socorro às famílias atingidas pelo desastre.

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Bairros atingidos

Dados preliminares apontavam que aproximadamente 17 bairros haviam sido acometidos em maior proporção pelo desastre, sendo eles: Betel, Cavalhada I, Cavalhada II, Cavalhada III, Centro nas imediações da Praça da Feira, Cidade Alta, Cohab Velha, Espirito Santo, Maracanãzinho, Marajoara, Vila Irene, Vila Mariana, Vila Nova, São José e Residencial Ana Paula.

 

Em menores proporções, os bairros Junco, Cohab Nova, Santa Cruz apresentaram grande acúmulo de água e estragos menores.

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Divisão das frentes de trabalhos

No domingo (11) foram feitas distribuição de alimentos, colchões, água potável, produtos de limpeza e higiene pessoal nos locais impactados.

 

A Assistência Social Municipal ficou responsável pela administração do espaço utilizado no ginásio da Escola Técnica Estadual, amparados pela Guarda Municipal Patrimonial e outros voluntários, para a realização de cadastro, recebimento, triagem e distribuição dos donativos arrecadados

 

A Secretaria Municipal de Infraestrutura ficou responsável por ampliar a drenagem emergencialmente e desobstruir os pontos necessários a fim de obter melhores resultados.

 

Já a Autarquia Águas do Pantanal, ficou responsável pelo restabelecimento do fornecimento de água, restauração das adutoras rompidas e demais danos causados pelo desastre, e ainda coleta de materiais volumosos descartados pela população atingida, em parceria com o Exército Brasileiro.

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As equipes da Defesa Civil Municipal e Estadual monitoraram os danos, prejuízos e necessidades da população e verificaram riscos imediatos à saúde, como a proliferação de doenças contaminantes.

 

O relatório conclui que existe risco de proliferação do mosquito-da-dengue devido à quantidade de água parada, com potencial de oferecer risco a vida.


Fonte: Gazeta Digital