Juíza determina que acusada de mandar matar advogado seja transferida para Cuiabá

Conforme os autos, Maria Angélica foi presa na cidade de Patos de Minas (MG) em cumprimento a um mandado de prisão expedido pelo juiz João Bosco Soares da Silva, do Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá

Decisão da juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, do Plantão Criminal da Comarca de Cuiabá, autorizou o pedido da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá para que Maria Angélica Caixeta Gontijo, acusada de mandar matar o advogado Roberto Zampieri, seja transferida para a capital de Mato Grosso. Ela pontuou que o crime ocorreu aqui e por isso a presença dela é necessária para os andamentos processuais.

 

Conforme os autos, Maria Angélica foi presa na cidade de Patos de Minas (MG) em cumprimento a um mandado de prisão expedido pelo juiz João Bosco Soares da Silva, do Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá.

 

Na audiência de custódia foi apresentado o pedido da DHPP, pela transferência da acusada, e a defesa pediu que ela permanecesse naquela comarca “em razão das ameaças sofridas por ela”.

 

O juiz Rodrigo de Carvalho Assumpção, da Comarca de Patos de Minas (MG), no entanto, determinou o recolhimento dela em um presídio feminino em Presidente Olegário (MG) e a comunicação da Justiça de Mato Grosso, para decidir pela transferência ou não para Cuiabá.

 

Ao analisar o caso a juíza Monica Perri considerou que o pedido para permanência de Maria Angélica em Minas Gerais não deve ser acolhido.

 

“O crime pelo qual ela está sendo acusada de ser a autora intelectual é gravíssimo e ocorreu nesta cidade e comarca de Cuiabá. Por conseguinte, o inquérito policial e a possível ação penal irão tramitar nesta capital. Logo, a presença da custodiada se faz necessária para a realização dos atos processuais”.

 

Além disso, a magistrada pontuou que não ficou comprovado qual risco ela estaria sofrendo e, mesmo assim, o Estado de Mato Grosso pode lhe oferecer segurança. Com isso ela negou o pedido de permanência e determinou o recambiamento de Maria Angélica para a capital de Mato Grosso.

 

“Não há nenhuma comprovação de que a custodiada possui vínculos familiares em Minas Gerais e, principalmente, acerca das ameaças que alega estar sofrendo. De qualquer modo, o Sistema Prisional Mato-grossense se incumbirá de lhe oferecer a segurança necessária, mantendo-a recolhida em local adequado”.


Fonte: Gazeta Digital