Secretário do Tesouro nega discussão sobre revisão de meta fiscal dentro do governo

Os parâmetros do arcabouço fiscal, porém, estão muito protegidos, disse Ceron, lembrando que o arcabouço só começa a ser observado em 2024, quando o orçamento prevê um crescimento real das despesas de 1,7% - dentro, portanto, do limite de 2,5%

O secretário do Tesouro, Rogério Ceron, reforçou nesta segunda-feira (11) a mensagem da equipe econômica de que a meta do novo marco fiscal, que prevê zerar o déficit das contas primárias no ano que vem, não está em discussão no momento.

 

“Hoje, não há discussão de revisão da meta fiscal”, disse Ceron, destacando que o pacote tributário do governo para reverter o déficit fiscal está avançando no Congresso. “Nosso objetivo é cumprir o que está previsto”, reiterou, sobre as regras do arcabouço fiscal.

 

Ele disse que, se for preciso, o governo vai avaliar a viabilidade de medidas adicionais para entregar a meta, mas assegurou que flexibilizar o objetivo não está em questão. Por ora, disse, a meta zero segue sendo o “plano A” do ministério da Fazenda.

 

Ceron, que participou nesta segunda-feira de evento promovido pela XP, pontuou que a meta de primário para este ano acomoda as exceções que ampliaram o orçamento de 2023.

 

Os parâmetros do arcabouço fiscal, porém, estão muito protegidos, disse Ceron, lembrando que o arcabouço só começa a ser observado em 2024, quando o orçamento prevê um crescimento real das despesas de 1,7% - dentro, portanto, do limite de 2,5%.